Evolução da maquininha até o pagamento por aproximação

Explore a jornada que fez com que o pagamento por aproximação é fruto da evolução das maquininhas se tornasse uma realidade no Brasil. Guia definitivo.

Explore a jornada que fez com que o pagamento por aproximação é fruto da evolução das maquininhas se tornasse uma realidade no Brasil. Guia definitivo.

Pagamento por aproximação é fruto da evolução das maquininhas
Pagamento por aproximação é fruto da evolução das maquininhas

Este texto apresenta um panorama técnico da maquininha cartão, descrevendo marcos que mudaram terminais e fluxos de autorização.

As soluções passaram de imprinters e tarjas magnéticas, desenvolvida pela IBM nos anos 1960, ao primeiro terminal eletrônico da Verifone em 1979.

A implantação de EMV com chip e a difusão de conexões GPRS/3G/4G entre 2005 e 2015 ampliaram funções. Surgiram Smart POS com Android, NFC e integração em nuvem.

O contexto brasileiro inclui a criação da VisaNet em 1995, a atuação de Redecard e a quebra de exclusividade em 2010, que permitiu portabilidade de bandeiras.

O uso dos terminais se expandiu de grandes redes para autônomos e MEIs, com recursos como emissão de comprovantes, parcelamento e antecipação de recebíveis.

Para detalhes sobre impressão de comprovantes e modelos atuais, consulte informações técnicas sobre impressão.

Por que pagamento por aproximação é fruto da evolução das maquininhas

O caminho até a leitura por aproximação envolve sucessivas mudanças em hardware, protocolos e redes de autorização.

Da autorização por telefone ao tempo real: uma jornada de décadas

No início, vendas eram validadas por telefone ou com imprinters que registravam transações em papel carbono.

O primeiro terminal eletrônico da Verifone, em 1979, automatizou a leitura magnética e a comunicação com a rede Visa, reduzindo reconciliações manuais e permitindo autorização em tempo real.

Do papel carbono ao NFC: cada camada de tecnologia que viabilizou o contactless

A adoção do padrão EMV trouxe criptografia dinâmica e autenticação por PIN, alterando o tratamento dos dados do cartão e preparando terminais para tokenização.

Conectividade GPRS/3G/4G ampliou pontos de aceitação fora do balcão. A integração de radios NFC e suporte a carteiras digitais tornou possível o contato sem inserção física.

  • Camadas tecnológicas em terminais e software
  • Migração do fluxo manual para processamento eletrônico
  • Padronização de protocolos e certificações para interoperabilidade

Antes das maquininhas: papel carbono, imprinter e a era analógica

A fase analógica das transações usava imprinters manuais para copiar os dados do cartão. As primeiras maquininhas funcionavam como moldes mecânicos. O registro ocorria em três vias de papel carbono, com comprovantes para lojista, emissor e cliente.

Validações muitas vezes exigiam contato telefônico para autorização. Esse fluxo dependia de conferência posterior e resultava em tempos de liquidação longos.

Imprinters “choca-choca” e a transação em três vias de papel carbono

O procedimento copiava a informação do cartão crédito no carbono. Havia assinatura do portador como método de autenticação. Na prática, não existiam terminais; operadores realizavam verificações e controles manuais.

Riscos, fraudes e lentidão: limitações da assinatura como autenticação

A autenticação por assinatura apresentava vulnerabilidades. Cópias físicas dos dados tornavam possível contestação e clonagem. A ausência de tarja e chip implicava dados estáticos e replicáveis.

  • Processo mecânico sem criptografia nem validação em rede
  • Dependência de listas e limites verificados manualmente
  • Tempo de liquidação superior ao processamento eletrônico

Tarja magnética e o primeiro terminal POS em 1979

A incorporação da tarja magnética mudou a captura e registro de vendas em terminais eletrônicos.

A tarja magnética foi desenvolvida pela IBM no início dos anos 1960 e permitiu o armazenamento eletrônico dos dados do titular. Esse formato padronizado reduziu erros de digitação e viabilizou automação em pontos de venda.

IBM e a tarja magnética: dados do cartão e automação das vendas

A leitura da tarja concentrou os dados cartão no próprio suporte magnético, substituindo o imprinter. Com isso, as primeiras maquininhas passaram a registrar transações eletronicamente e a gerar logs para auditoria.

Visa e Verifone ZON: o primeiro terminal eletrônico e a validação remota

Em 1979 a Visa encomendou à Verifone o ZON, considerado o primeiro terminal POS com validação remota. O equipamento lia a tarja, aceitava o valor inserido e imprimia um comprovante automático.

Esse terminal padronizou integração entre adquirentes e bandeiras, reduzindo reconciliações manuais e criando trilhas eletrônicas de auditoria.

Tempo de resposta e comunicação via linha telefônica

Nos anos 1980 a comunicação era feita por linhas telefônicas e modems analógicos. O tempo médio de autorização variava entre 30 e 90 segundos, conforme qualidade da linha e congestionamento da rede.

  • Adoção inicial em grandes redes nos estados unidos e outros mercados com telefonia fixa.
  • Autenticação era majoritariamente por assinatura; o chip não existia nessa fase.
  • O avanço preparou a migração posterior para PIN, EMV e maior segurança.
ItemDescriçãoImpacto
Tarja magnéticaArmazenamento padronizado dos dados do titularAutomação e redução de erros
Verifone ZON (1979)Leitura magnética e validação remota via linha telefônicaImpressão de recibos e logs eletrônicos
Tempos de autorização30–90 segundos nos anos 1980Dependência de qualidade de linha e modems
AutenticaçãoAssinatura no comprovanteVulnerabilidades frente a clonagem de tarja

Para detalhes sobre operação de terminais e fluxo de autorização, consulte como funciona uma maquininha de cartão.

Anos 1980 e 1990: do varejo das grandes redes à operação em tempo real

Durante os anos 1980 e 1990, terminais eletrônicos passaram de nicho a presença recorrente no varejo. A tarja magnética permaneceu como padrão de leitura e as maquininhas de balcão com impressora térmica integraram rotinas de caixa.

Expansão nos Estados Unidos e Europa e a chegada ao Brasil

A difusão nos estados unidos e Europa antecedeu a introdução em mercados emergentes. No Brasil, as primeiras unidades apareceram no fim dos anos 1980 e cresceram na década seguinte, com maior capilaridade em grandes redes.

Autenticação por assinatura para PIN: a transição da segurança

O método de assinatura manteve-se dominante até a adoção gradual do PIN. Exigências técnicas das bandeiras impulsionaram certificações e padronização, preparando a migração ao chip nos anos seguintes.

  • Operação em tempo real com autorizações online reduziu exceções.
  • As maquininhas permitiram conciliação diária e verificação de limites.
  • Reconfiguração de telecomunicações otimizou tempos de autorização (30–90 s).
AspectoDécadasImpacto
Tarja magnética1980–1990Padronizou leitura e permitiu escala no varejo
AutenticaçãoAssinatura → PINRedução de riscos e mudança na gestão de segurança
Presença no BrasilFim dos anos 1980/1990Expansão em grandes redes e adoção em pontos menores
OperaçãoTempo realAutorizações contínuas e menor necessidade de pré-autorização

Para informações sobre benefícios e uso das maquininhas, consulte benefícios da maquininha de cartão.

Brasil em foco: VisaNet, Redecard e a quebra da exclusividade em 2010

Entre os anos 1990 e 2010, a aceitação eletrônica no varejo brasileiro passou por modelo de bandeiras exclusivas e posterior liberalização.

Infraestrutura de pagamento eletrônico e o papel das adquirentes

Em 1995 a VisaNet estruturou operação dedicada à bandeira Visa, fornecendo terminais e credenciamento de estabelecimentos.

A Redecard adotou modelo análogo para Mastercard, criando arranjos separados que exigiam múltiplas maquininhas no mesmo ponto de venda.

Portabilidade de bandeiras, concorrência e redução de taxas

Em 2010 o Banco Central regulamentou a portabilidade de bandeiras, permitindo que um único terminal aceitasse múltiplas marcas.

Esse movimento aumentou a concorrência entre adquirentes. Novos players entraram no mercado e surgiram modelos de distribuição digital de terminais.

  • A VisaNet iniciou em 1995 operação dedicada à bandeira Visa e credenciamento exclusivo.
  • A Redecard operou modelo similar para Mastercard, concentrando participação.
  • A regulação de 2010 promoveu interoperabilidade entre terminais e bandeiras.
  • O ambiente competitivo resultou em redução de custos comerciais e mais opções para os lojistas.

As adquirentes passaram a disputar taxas, prazos de liquidação e serviços adicionais, influenciando a adoção em massa de pagamentos no varejo de rua.

Plano Real, crédito e a massificação das maquininhas no varejo

A estabilização econômica do início dos anos 1990 alterou a dinâmica de consumo e financiamento no varejo brasileiro.

Após o Plano Real, o acesso ao crédito e a previsibilidade do consumo impulsionaram a adoção de terminais em lojas. Em 1999 havia cerca de 270 mil terminais de crédito e 250 mil de débito, segundo FGV/Sebrae.

Em 2005 a base instalada alcançou 1,28 milhão de terminais de crédito e 1,34 milhão de débito. Esses números representam crescimento de 368% e 437%, indicando larga escala na difusão do equipamento.

massificação das maquininhas no varejo

Do “luxo das grandes redes” ao padrão do comércio de rua

As maquininhas migraram de uso em grandes redes para o comércio de rua e serviços. A percepção de modernização acelerou essa mudança.

O uso de cartões crédito e débito passou a representar parcela relevante das transações, com impacto direto no fluxo de caixa e no tempo de atendimento.

Dados de expansão: da casa das centenas de milhares à casa dos milhões

AnoCrédito (terminais)Débito (terminais)
1999~270.000~250.000
20051.280.0001.340.000
ImpactoCrescimento de 368% (crédito) e 437% (débito); maior capilaridade regional

A Abecs registrou que, em 2010, compras com cartão superaram pagamentos em dinheiro em estabelecimentos de médio porte. O chip iniciou adoção crescente no período e preparou maior segurança nas operações.

EMV e chip: a revolução da segurança nos anos 2000

A adoção do chip EMV redefiniu a forma como terminais tratam credenciais durante uma transação.

Desenvolvida por Europay, Mastercard e Visa, a tecnologia emv introduziu criptografia assimétrica e geração de códigos únicos por operação. O PIN passou a ser método primário de autenticação no ponto de venda, reduzindo fraudes por clonagem da tarja.

No Brasil, a migração se acelerou nos anos 2000 e tornou-se obrigatória para as principais bandeiras em 2011. Os terminais exigiram atualização de firmware e substituição para suportar o chip.

As certificações EMV níveis 1, 2 e 3 validam hardware, kernel e regras de transação. Paralelamente, a conformidade PCI-DSS regulou armazenamento e transmissão de dados cartão em ambientes de pagamentos.

Essas mudanças aplicaram nova camada de segurança aos sistemas de adquirência, reduziram risco em operações de crédito e criaram base técnica para tokenização e suporte a NFC.

Mobilidade e escala: GPRS, 3G/4G e o boom de 2005-2015

A difusão de redes móveis transformou terminais estacionários em dispositivos de atendimento móvel e autônomo.

Entre os anos 2000 e a década seguinte, a conectividade GPRS, 3G e 4G tornou as maquininhas independentes de linha fixa. Isso permitiu vendas em rua, entrega e eventos, com impressão de comprovantes e relatórios no visor.

Maquininha com chip e Wi‑Fi: vendas fora do balcão

O suporte ao chip e ao Wi‑Fi habilitou autorizações em campo e maior estabilidade no tempo de resposta. Terminais móveis passaram a mostrar conciliação e histórico de transações em tela.

Fintechs e democratização: PagSeguro, Stone, SumUp, Mercado Pago

Após 2010, fintechs ofereceram modelos sem mensalidade fixa e aquisição digital. Canais online reduziram fricção de onboarding e ampliaram alcance geográfico.

Pequenos empreendedores, MEIs e antecipação de recebíveis

O acesso a terminais e apps facilitou gestão de vendas para pequenos empreendedores e MEIs. Serviços de antecipação recebíveis passaram a integrar a oferta, ajustando liquidez imediata para quem aceita cartão ou crédito.

  • Crescimento em larga escala entre 2005 e 2015 resultou da combinação de hardware, redes móveis e demanda do varejo.
  • Soluções app-based e pareamento com smartphone reduziram custo de entrada e ampliaram cobertura.
  • Integração com plataformas de logística e vendas facilitou operação de micro e pequenos negócios.

Smart POS e Android: integração, apps e gestão financeira

Smart POS transformaram o terminal em plataforma de serviços. Eles combinam Android, touchscreen, NFC, QR Code, câmera, chip EMV e conectividade Wi‑Fi/4G.

Terminais inteligentes: NFC, QR Code, câmera e relatórios em nuvem

Os terminais executam aplicativos nativos para vendas, estoque e relatórios. A sincronização em nuvem permite acesso remoto a dados de vendas e conciliação.

“Terminais inteligentes centralizam frente de caixa e relatórios em um único dispositivo.”

Integração com ERP, carteiras digitais e Open Finance

O kernel EMV e o chip mantêm compatibilidade com regras das bandeiras e normas de segurança. A integração via APIs viabiliza conciliação automática e emissão fiscal em fluxo.

  • Suporte a carteiras digitais e Pix via QR dinâmico.
  • Gestão financeira no terminal com análise de recebíveis e antecipação recebíveis.
  • Integração com ERP, MDM e sistemas de fidelidade.

Fabricantes como Ingenico, Verifone, PAX, Clover e players locais (PagSeguro, Stone, SumUp, Mercado Pago) oferecem modelos com apps de gestão. Pequenos empreendedores usam essas maquininhas para centralizar operação e reduzir equipamentos. Consulte a página da maquininha Smart para especificações técnicas e comparativos.

NFC e carteiras digitais no presente: a virada do pagamento por aproximação

A integração de NFC e carteiras digitais mudou rotinas nos pontos de venda.

Segundo a Abecs, pagamentos aproximação representaram 67,2% das transações presenciais com cartão em 2024.

No primeiro trimestre de 2025, esse fluxo movimentou R$ 1,1 trilhão, aumento de 9,3% frente a 2023.

Pagamentos em alta: indicadores e efeitos operacionais

O indicador de 67,2% quantifica a predominância do contactless nas vendas presenciais.

O uso do NFC permite leitura por proximidade entre cartão ou dispositivo e o leitor do terminal, retirando a etapa de inserção do chip.

Valores menores podem dispensar PIN conforme regras do emissor e da bandeira, reduzindo o tempo médio de atendimento.

Impactos técnicos e gestão de risco

  • A interoperabilidade com carteiras digitais usa tokens para proteção dos dados.
  • O salto do papel carbono e da tarja magnética para o contactless exige adaptação de terminais e integração com sistemas de gestão.
  • O aumento de transações contactless demanda monitoração de parâmetros de risco e definição de limites por perfil.

O que vem a seguir: biometria, palm vein e novas formas de autenticação

A introdução de leitura vascular amplia alternativas de verificação nos dispositivos de front‑end. A biometria sem contato utiliza sensores infravermelhos para mapear o padrão vascular da palma e gerar um template único.

Segurança sem contato: da digital ao padrão vascular da palma

O método palm vein autentica usuários sem toque, reduzindo pontos de contato físico. Terminais Android all‑in‑one já incorporam módulos que processam esses sinais localmente.

A técnica funciona em conjunto com NFC e tokenização, oferecendo múltiplos fatores de autenticação. Isso permite diminuir a dependência exclusiva de PIN em transações de maior valor.

  • A biometria vascular identifica padrões sem contato físico.
  • Terminais Android suportam bibliotecas biométricas e atualizações remotas.
  • Implantação exige políticas de privacidade e armazenamento seguro de templates.
  • Integração com retaguarda viabiliza consentimento e auditoria de acessos.

Conclusão

A sequência de inovações em terminais reorganizou fluxos operacionais e modelos comerciais no varejo.

A trajetória inclui imprinters com papel carbono, tarja magnética (IBM), o Verifone de 1979, avanços nos anos 1980–2000, EMV e certificações, redes móveis e fintechs, e a adoção de NFC com carteiras digitais.

As soluções atuais unem chip, tokenização e integração com sistemas. Isso suporta gestão financeira no terminal e em nuvem, conciliação de dados e acompanhamento de crédito e recebíveis.

O ecossistema resultante permite que maquininhas operem múltiplos arranjos, gerenciem transações e ofertem APIs para integração com plataformas e outras soluções tecnológicas.

FAQ

O que significa que o pagamento por aproximação surgiu a partir da evolução das maquininhas?

Significa que a tecnologia contactless reúne camadas anteriores — tarja magnética, terminais POS, comunicação em tempo real, EMV e redes móveis — que permitiram leitura sem contato entre cartão ou smartphone e o terminal.

Como a autorização por telefone evoluiu até a autorização em tempo real?

Inicialmente transações eram validadas por ligação entre o ponto de venda e a adquirente. Com a digitalização das redes, comunicação dedicada e sistemas de autorização online, o processamento passou a ocorrer em segundos e de forma automatizada.

Qual foi o papel do papel carbono e das imprinters na era analógica?

Imprinters copiavam dados da tarja do cartão em três vias de papel carbono para registro da transação. O método dependia de assinatura e impressão física, sem leitura eletrônica dos dados do chip ou tarja.

Quais eram as principais limitações da assinatura como método de autenticação?

A assinatura gerava altos índices de contestação, permitia fraudes por falsificação e tornava o processo lento, pois exigia conferência manual e arquivamento de comprovantes em papel.

Quando surgiu o primeiro terminal POS com leitura de tarja magnética?

Terminais eletrônicos com leitura de tarja foram desenvolvidos no final da década de 1970, com fabricantes como IBM e Verifone liderando a automação dos registros de cartão e a transmissão de dados para autorização.

Como a tarja magnética mudou a automação das vendas?

A tarja permitiu leitura direta dos dados do cartão, reduzindo erros de digitação e acelerando o fluxo de vendas. A transmissão desses dados possibilitou autorizações remotas e conciliação eletrônica.

Qual foi a relevância do primeiro terminal eletrônico comercializado nos Estados Unidos?

O primeiro terminal eletrônico validou pagamentos sem papel, conectando o estabelecimento à rede de adquirentes e operadores. Isso introduziu validação remota e diminuiu a necessidade de processos manuais.

Como funcionava a comunicação via linha telefônica nos primeiros terminais?

Terminais utilizavam linhas POTS para discar até centros de autorização. A latência e a disponibilidade da linha influenciavam o tempo de resposta e a taxa de sucesso das transações.

Como ocorreu a expansão das maquininhas nas décadas de 1980 e 1990?

Houve difusão nos Estados Unidos e Europa, seguida da chegada ao Brasil. Grandes redes adotaram terminais e, com a melhora da infraestrutura, o atendimento em tempo real tornou-se mais comum.

Por que a autenticação por assinatura iniciou a transição para PIN?

O PIN introduziu autenticação baseada em conhecimento, reduzindo fraudes por uso não autorizado. A adoção gradual refletiu a necessidade de aumentar a segurança sem interromper o fluxo de vendas.

Qual foi o impacto da chegada da VisaNet e da Redecard no Brasil?

Essas redes e adquirentes ampliaram infraestrutura de pagamento eletrônico, padronizaram protocolos de autorização e facilitaram a expansão de terminais no varejo brasileiro.

O que mudou com a portabilidade de bandeiras e aumento da concorrência entre adquirentes?

A portabilidade permitiu que lojistas escolhessem adquirentes, o que influenciou redução de taxas, maior oferta de serviços e diversificação de modelos comerciais para maquininhas.

Como o Plano Real influenciou a massificação das maquininhas no varejo?

A estabilização macroeconômica aumentou o crédito ao consumo. Bandeiras e adquirentes ampliaram oferta de terminais, levando o equipamento de grandes redes ao comércio de rua.

Quais dados evidenciam a expansão dos terminais no Brasil?

Relatórios setoriais mostram crescimento de centenas de milhares para milhões de terminais ao longo de décadas, acompanhando adesão das pequenas empresas e microempreendedores individuais.

O que trouxe a adoção do padrão EMV e do chip nos anos 2000?

O EMV introduziu autenticação por chip e criptografia nas transações, reduzindo fraudes por clonagem de tarja magnética e exigindo certificações e conformidade técnica por parte de emissores e adquirentes.

Quais certificações são relevantes para segurança de dados em terminais?

Certificações como EMV e PCI-DSS definem requisitos para implantação de criptografia, controle de acesso e tratamento seguro de dados de cartão em terminais e sistemas de pagamento.

Como redes móveis e GPRS influenciaram a mobilidade dos terminais?

Conectividade móvel permitiu que terminais operassem fora do balcão, com vendas em campo. Tecnologias 3G/4G e Wi‑Fi ampliaram cobertura e reduziram dependência de linhas fixas.

Qual foi o papel das fintechs na democratização das maquininhas?

Empresas como PagSeguro, Stone, SumUp e Mercado Pago ofereceram terminais de baixo custo, modelos de adesão simplificados e serviços financeiros complementares, ampliando acesso para pequenos empreendedores.

Como a antecipação de recebíveis afetou pequenos empreendedores e MEIs?

Ofertas de antecipação proporcionaram liquidez imediata mediante taxa. Esse mecanismo alterou gestão de caixa e possibilitou investimentos operacionais e pagamento de fornecedores.

O que caracterizam os Smart POS e terminais Android?

Terminais inteligentes rodam sistemas operacionais móveis, suportam aplicativos, NFC, QR Code e integração com relatórios em nuvem, permitindo gestão financeira integrada ao ponto de venda.

Quais integrações são possíveis entre terminais e sistemas de gestão?

Integrações com ERP, soluções de contabilidade, carteiras digitais e APIs de Open Finance permitem conciliação automática, controle de vendas e fluxo financeiro em tempo real.

Qual é o status atual do NFC e das carteiras digitais nas transações presenciais?

Dados setoriais indicam que pagamentos por aproximação representam parcela majoritária das transações presenciais, com adoção crescente de cartões contactless e carteiras em smartphones e wearables.

Que volume financeiro recente demonstra o impacto do contactless no mercado?

Relatórios econômicos registraram movimentação equivalente a trilhões de reais em períodos recentes, refletindo penetração do método contactless nas vendas presenciais.

Quais tecnologias de autenticação estão em desenvolvimento para além do contactless?

Pesquisas e pilotos testam biometria avançada, reconhecimento vascular da palma (palm vein) e autenticação multimodal para reduzir fricção e aumentar segurança sem contato físico.

Como a adoção dessas novas autenticações pode afetar operações e conformidade?

Implantação exige atualizações de hardware, protocolos de privacidade, consentimento do usuário e conformidade com normas de proteção de dados, além de certificações de segurança específicas.

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