As farmácias precisam de maquininhas que unam rapidez, taxas competitivas e integração com sistemas de gestão. O volume de clientes costuma ser alto, com muitas compras de baixo ou médio valor, realizadas principalmente no débito e no crédito à vista.
A melhor maquininha para farmácia é aquela que aprova transações de forma imediata, ajuda no controle de estoque, aceita PIX e comprovantes digitais ou impressos, e garante estabilidade mesmo em horários de pico. Escolher o modelo certo significa otimizar o atendimento e manter o fluxo de caixa saudável.
O que uma maquininha para farmácias precisa ter
O primeiro ponto é a agilidade no processamento. Como farmácias lidam com filas constantes, cada segundo de atraso no pagamento pode comprometer a experiência do cliente.
Outro critério essencial são as taxas competitivas, principalmente no débito, já que essa modalidade representa grande parte das vendas. O crédito à vista também precisa ter custos equilibrados para não afetar a margem.
A integração com o sistema de estoque é indispensável em farmácias de médio e grande porte. Quando a venda é registrada automaticamente no PDV, o controle do inventário se mantém atualizado, evitando erros e facilitando reposições.
A conectividade estável é outro diferencial. Maquininhas que operam com Wi-Fi e chip 4G garantem estabilidade em diferentes situações. Em caixas fixos, a opção de conexão via cabo Ethernet pode ser ainda mais confiável.
Por fim, é importante oferecer variedade de meios de pagamento. Além dos cartões, aceitar PIX, QR Code e carteiras digitais já se tornou uma exigência dos consumidores, enquanto o comprovante digital ou impresso atende diferentes perfis de clientes.
Maquininhas recomendadas para farmácias de pequeno porte
As farmácias de bairro e drogarias menores buscam soluções práticas, com baixo custo inicial e taxas equilibradas. Nesses casos, as maquininhas POS independentes são suficientes, pois oferecem agilidade sem a necessidade de um sistema TEF completo.
Moderninha Pro 2
É uma opção robusta, com impressora de recibos e conexão estável via Wi-Fi e chip 4G. Para farmácias pequenas, é vantajosa porque combina boas taxas no débito e crédito à vista com praticidade no uso diário. Além disso, o suporte a pagamentos por aproximação (NFC) agiliza as transações no balcão.
Moderninha Smart 2
Com tela touchscreen e bateria de longa duração, é ideal para quem precisa de um equipamento moderno e fácil de operar. Aceita PIX, QR Code e carteiras digitais, o que se alinha ao perfil dos clientes que buscam rapidez em farmácias de bairro.
InfiniteSmart (InfinitePay)
Reconhecida pelas taxas mais competitivas no débito e crédito à vista, a InfiniteSmart se destaca para pequenos estabelecimentos que priorizam custo-benefício. A compatibilidade com aplicativos de gestão financeira básicos ajuda no controle diário de vendas.
Mercado Pago Point Mini
Compacta e acessível, a Point Mini funciona bem em farmácias muito pequenas, que não exigem integração com estoque, mas precisam de um equipamento simples, barato e confiável.
Esses modelos oferecem o equilíbrio entre economia e praticidade, permitindo que farmácias de pequeno porte mantenham o atendimento rápido e organizado sem grandes investimentos.
Maquininhas recomendadas para farmácias de médio e grande porte
Para farmácias com maior volume de transações, é essencial contar com maquininhas que integrem-se eficientemente aos sistemas de gestão (PDV) e controle de estoque. As soluções TEF (Transferência Eletrônica de Fundos) oferecem essa integração, proporcionando agilidade e precisão nas operações.
Cielo Lio TEF
- Integração completa: Conecta-se diretamente ao sistema de gestão da farmácia, facilitando o controle de estoque e a emissão de cupons fiscais eletrônicos (NFC-e).
- Conectividade: Oferece opções de conexão via Wi-Fi e 4G, garantindo estabilidade nas transações.
- Funcionalidades adicionais: Possui recursos como impressão de recibos e relatórios detalhados de vendas.
GetNet TEF
- Personalização: Adaptável às necessidades específicas de farmácias, com suporte para diferentes formas de pagamento, incluindo cartões de crédito, débito e vouchers.
- Integração com sistemas de gestão: Facilita o acompanhamento das transações e o controle de estoque.
- Suporte técnico: Oferece atendimento especializado para resolver eventuais problemas de forma eficiente.
Stone Smart TEF
- Design robusto: Equipamento durável, adequado para o ambiente dinâmico das farmácias.
- Conectividade: Suporta conexões via Wi-Fi e 4G, garantindo agilidade nas transações.
- Recursos de gestão: Inclui funcionalidades para controle de vendas e estoque, auxiliando na administração eficiente do negócio.
SafraPay Pro TEF
- Estabilidade: Solução confiável, ideal para farmácias que necessitam de operações contínuas sem interrupções.
- Integração com sistemas de gestão: Facilita o controle de estoque e a emissão de relatórios financeiros.
- Suporte técnico: Disponibiliza atendimento especializado para resolver eventuais problemas de forma eficiente.
Observação: A escolha da maquininha ideal para sua farmácia deve considerar fatores como volume de transações, necessidade de integração com sistemas de gestão e controle de estoque, além do suporte técnico oferecido. É recomendável entrar em contato com os fornecedores para obter informações detalhadas sobre cada modelo e avaliar qual atende melhor às necessidades específicas do seu negócio.
Comparativo prático: POS x TEF em farmácias
A escolha entre POS (Point of Sale) e TEF (Transferência Eletrônica de Fundos) depende do porte da farmácia, volume de transações e necessidade de integração com sistemas de gestão. Abaixo, um comparativo para auxiliar na decisão:
Tipo de solução | Exemplos comuns | Integração com PDV | Custos fixos | Melhor para… | Pontos fortes |
---|---|---|---|---|---|
POS independentes | Moderninha Pro 2, Point Mini, InfiniteSmart | Limitada ou parcial | Sem aluguel mensal | Farmácias pequenas, baixo volume de transações | Baixo custo inicial, mobilidade, taxas competitivas |
TEF integrado | Cielo Lio TEF, Getnet TEF, SafraPay TEF | Total e automatizada | Pode ter mensalidade | Farmácias médias e grandes, alto volume de transações | Integração com estoque, relatórios completos, estabilidade |
Para farmácias de pequeno porte, as maquininhas POS independentes são suficientes, oferecendo praticidade e custos reduzidos. Já para farmácias de médio e grande porte, a solução TEF integrada proporciona maior eficiência operacional e controle financeiro.
Critérios para escolher a maquininha ideal em farmácias
Escolher a maquininha certa para farmácias envolve muito mais do que apenas taxas. A decisão deve considerar o tipo de operação, volume de vendas, integração com sistemas de gestão e, claro, as necessidades específicas do negócio. Aqui estão os principais critérios a serem avaliados antes da compra:


1. Volume de transações e tipos de pagamento
O volume diário de vendas e o perfil de pagamento dos clientes determinam o modelo mais adequado. Se a farmácia trabalha com muitos pagamentos no débito, é importante priorizar maquininhas com taxas mais baixas no débito. Já para transações no crédito parcelado, escolha uma maquininha que ofereça taxas mais competitivas no parcelado.
- Baixo volume de vendas: POS independentes, com taxas reduzidas e custo fixo baixo.
- Alto volume de vendas: TEF integrado, para maior estabilidade e eficiência no processamento.
2. Integração com sistema de PDV e estoque
Em farmácias de médio e grande porte, a integração com o PDV e o controle de estoque é um fator crítico. O sistema de PDV conectado à maquininha garante que as vendas sejam registradas automaticamente e o estoque, atualizado em tempo real. Essa integração evita erros humanos e melhora a eficiência operacional.
- Farmácias pequenas: a integração pode ser mais simples, utilizando sistemas de gestão mais acessíveis.
- Farmácias grandes: a integração TEF é essencial para controlar múltiplos caixas e garantir precisão no controle de estoque e vendas.
3. Conectividade e estabilidade
Farmácias precisam de equipamentos que garantam conectividade estável, principalmente em horários de pico. Modelos com conexão 4G ou Wi-Fi são ideais para garantir que a maquininha funcione de forma rápida e sem interrupções. A estabilidade no processamento das transações é essencial para um atendimento ágil.
4. Mobilidade para atendimento
Se a farmácia oferece atendimento móvel, como delivery ou farmácias em bairros movimentados, a maquininha precisa ser compacta e fácil de transportar. Modelos com bateria duradoura e conexão via 4G são ideais para esses casos, permitindo o pagamento direto na casa do cliente ou nas prateleiras da farmácia.
5. Custo total de propriedade
O preço da maquininha não é o único custo a ser considerado. É importante analisar as taxas mensais de uso, custos de manutenção e a taxa por transação. O custo total de propriedade inclui o valor pago pelo equipamento, taxas recorrentes e o impacto das taxas no faturamento. Optar por uma maquininha com taxas promocionais pode ser vantajoso a curto prazo, mas é essencial entender o valor final após esse período de promoção.
6. Suporte técnico e reposição rápida
A farmácia não pode parar. Quando o sistema de pagamento falha, o impacto é imediato no atendimento e no fluxo de caixa. Verifique se o fornecedor oferece suporte técnico eficiente e reposição rápida em caso de defeitos ou falhas no equipamento. A disponibilidade de atendimento 24h e o tempo de resposta do suporte técnico são diferenciais importantes para minimizar problemas operacionais.
7. Comodidade de pagamento e recibo
Cada cliente tem uma preferência quanto ao tipo de pagamento e ao recebimento do comprovante. É importante que a maquininha ofereça opções de pagamento diversas, como cartões de débito, crédito, carteiras digitais e PIX. Além disso, possibilitar comprovante digital ou impresso de forma ágil melhora a experiência do cliente e garante que o restaurante tenha controle sobre as transações realizadas.
Boas práticas para reduzir o impacto das taxas em farmácias
As taxas cobradas pelas maquininhas têm impacto direto no lucro da farmácia. Embora as maquininhas sejam ferramentas essenciais para o pagamento, é possível adotar algumas práticas para minimizar esses custos. A seguir, compartilho algumas dicas para garantir que as taxas não se tornem um peso para o negócio.
1. Negocie taxas conforme o volume de vendas
À medida que a farmácia cresce em volume de transações, vale a pena negociar melhores condições com a operadora de maquininhas. Se o volume de vendas aumentar, você pode negociar taxas mais baixas, principalmente no crédito parcelado, que tende a ser mais caro. Isso pode ser feito ao entrar em contato com a adquirente e pedir um plano mais vantajoso com base no seu faturamento.
2. Priorize o débito e o PIX
Os pagamentos em débito e PIX geralmente têm taxas mais baixas em comparação ao crédito parcelado. Uma boa prática para farmácias é incentivar os clientes a optarem por essas formas de pagamento, seja com descontos, oferecendo benefícios ou informando os preços mais baixos nas mídias internas. Essas ações podem reduzir o impacto financeiro das taxas de pagamento e melhorar a lucratividade.
3. Avalie a cobrança do aluguel
Alguns modelos de maquininhas cobram taxas mensais de aluguel, o que pode aumentar o custo de operação da farmácia. Para farmácias que estão iniciando ou não têm um volume muito grande de vendas, a opção sem aluguel pode ser mais vantajosa. Modelos como Moderninha Pro 2 ou Mercado Pago Point oferecem opções sem aluguel, diminuindo os custos fixos mensais.
4. Defina prazos de recebimento adequados
O prazo de recebimento também afeta diretamente a gestão financeira da farmácia. Optar por recebimento no D+1 pode ser uma opção equilibrada, com taxas intermediárias e recebendo os valores em um dia útil. Se a farmácia tiver um fluxo de caixa mais controlado, pode optar por D+30, que oferece taxas menores. No entanto, essa escolha pode não ser viável para farmácias com alta rotatividade de produtos e fornecedores.
5. Evite parcelamentos longos sem juros
Embora o parcelamento sem juros seja uma opção atrativa para o cliente, ele pode afetar a margem da farmácia. É importante limitar o número de parcelas sem juros, principalmente quando a farmácia vende produtos com alto valor agregado (como medicamentos de marca ou cosméticos). Uma prática comum é permitir o parcelamento sem juros em até 3x, e para prazos mais longos, repassar o custo da taxa para o cliente.
6. Analise periodicamente os custos das maquininhas
Revisar anualmente os contratos e taxas da maquininha ajuda a entender se ainda vale a pena manter a mesma operadora ou se é hora de trocar. O mercado de maquininhas está sempre evoluindo, e novas opções podem surgir com taxas melhores ou funcionalidades que atendam melhor às necessidades da farmácia. Fique atento às ofertas e promoções de novas maquininhas que podem oferecer melhores condições conforme o volume de vendas.
Qual a melhor maquininha para farmácias de pequeno porte?
As maquininhas POS independentes, como a Moderninha Pro 2 ou Mercado Pago Point, são ideais para farmácias pequenas, pois oferecem boas taxas e não exigem aluguel mensal.
Maquininha com TEF é necessária em farmácias de grande porte?
Sim. Em farmácias de médio e grande porte, a **integração TEF** com o PDV é essencial para agilizar o atendimento, registrar automaticamente as vendas e melhorar o controle de estoque.
Como reduzir as taxas das maquininhas de cartão?
Negociar taxas conforme o volume de vendas, priorizar pagamentos no débito e PIX, e evitar parcelamentos longos são formas eficazes de reduzir os custos com maquininhas.
Chegar à melhor escolha de maquininha para a sua farmácia vai além de analisar as taxas. É preciso considerar a agilidade no pagamento, integração com sistemas de gestão, suporte técnico e facilidade de uso. Com os critérios certos, você consegue melhorar a experiência do cliente e otimizar o controle financeiro do seu negócio. Agora, vamos às últimas recomendações.