A maquininha de cartão para delivery é um recurso essencial para entregadores, pequenos comércios, restaurantes e operadores logísticos que realizam vendas fora do ponto físico. Com o crescimento dos pedidos por aplicativos, redes sociais e atendimento direto via WhatsApp, tornou-se necessário viabilizar o pagamento na porta do cliente, seja por cartão, Pix ou aproximação (NFC). Para esse tipo de operação, o equipamento precisa oferecer conectividade autônoma (com chip e plano de dados), bateria com longa duração e suporte a diferentes formas de pagamento – inclusive sem pareamento com celular.
Além disso, a escolha da maquininha deve considerar taxas de operação, emissão de comprovante, integração com sistemas de delivery e agilidade na liberação de saldo, especialmente para profissionais autônomos, MEIs ou empresas com grande volume de entregas.
Por que o delivery precisa de uma maquininha de cartão
Em um cenário onde o pagamento presencial ainda é comum nas entregas, a maquininha de cartão garante conveniência ao consumidor e segurança na finalização da venda. Muitos clientes preferem pagar com cartão ao receber o pedido, seja por costume ou por não terem troco em espécie disponível.
Além disso, a possibilidade de aceitar cartão ou Pix no momento da entrega reduz a taxa de cancelamento, aumenta o ticket médio e evita inadimplência. Para o lojista ou entregador, o uso da maquininha também facilita o controle financeiro e evita a manipulação de dinheiro em espécie, reduzindo riscos operacionais.
Mesmo em entregas feitas por aplicativos como iFood, Rappi e Uber Eats, a opção de pagamento com cartão na entrega ainda é relevante em cidades do interior ou em pedidos diretos pelo WhatsApp, onde o lojista gerencia o fluxo do pedido e entrega.
Características técnicas indispensáveis para uso em entregas
Para o uso em delivery, algumas especificações técnicas são consideradas obrigatórias. A maquininha precisa ter chip com plano de dados incluso (ou opção de conectividade por rede móvel própria), bateria com autonomia para várias horas de entrega e aceitação de múltiplas bandeiras de cartão.
Outros pontos técnicos importantes:
- Leitor com tecnologia NFC (pagamento por aproximação);
- Tela visível sob luz intensa (uso ao ar livre);
- Processamento rápido de transações, sem depender de celular;
- Estrutura compacta e leve, fácil de transportar no bolso ou mochila.
Modelos que não exigem conexão com o celular são preferidos nesse perfil, pois oferecem mais agilidade ao entregador e menor dependência de pareamentos ou instabilidades no Bluetooth.
Você pode conferir as todas as características de uma máquina de cartão aqui.
Tipos de maquininhas indicadas para entregadores
Existem três categorias principais de maquininhas que atendem ao segmento de delivery:
- Maquininhas POS com chip próprio: ideais para quem precisa de autonomia e agilidade na rua. São as mais utilizadas por entregadores e MEIs.
- Modelos Smart (com tela grande e apps): úteis para quem opera em esquema de franquia ou quer integrar controle de estoque e pedidos.
- Modelos compactos com pareamento: exigem conexão com celular, o que pode limitar seu uso no delivery, mas são mais baratas.
O tipo ideal depende do modelo de negócio. Entregadores independentes e autônomos tendem a escolher maquininhas POS com chip e recibo, enquanto pequenas empresas de delivery com equipe própria podem adotar modelos mais robustos.
Diferença entre delivery próprio e via aplicativos
É importante diferenciar o uso da maquininha em entregas feitas diretamente pelo estabelecimento e aquelas intermediadas por plataformas. No delivery próprio, o lojista controla o pedido, o pagamento e a entrega — nesse caso, a maquininha é essencial para aceitar o cartão do cliente na porta.
Já no delivery por app, como iFood ou Rappi, o pagamento é processado pela plataforma, e o entregador apenas realiza a entrega do produto. Entretanto, muitos restaurantes trabalham com sistema híbrido: recebem pedidos via app e também por canais próprios. Nesse modelo, a maquininha continua sendo útil, especialmente para pedidos diretos, promoções internas e fidelização de clientes.
Conectividade e autonomia: o que avaliar antes de comprar
A conectividade é o ponto mais crítico para uso em delivery. Como o atendimento ocorre em diferentes regiões — muitas vezes sem Wi-Fi ou com sinal instável — a maquininha deve operar com chip próprio e cobertura 3G/4G nacional. Modelos com chip multioperadora (que alterna entre Vivo, TIM e Claro) aumentam a estabilidade da conexão nas ruas.
Outro fator fundamental é a autonomia da bateria. Um entregador pode ficar até 8 horas ou mais em trânsito. Portanto, a maquininha ideal precisa suportar dezenas de transações por carga, com indicadores claros de nível de bateria e tempo de recarga reduzido.
Para rotinas intensas, deve-se evitar modelos que só funcionam conectados via Bluetooth com celular, pois consomem mais bateria dos dois dispositivos e aumentam o tempo de resposta em cada pagamento.
Maquininha com Pix: como funciona no delivery
Vários modelos de maquininhas já permitem receber Pix diretamente pelo dispositivo, sem necessidade de celular ou aplicativo externo. A função pode estar integrada no app da própria maquininha ou vinculada a uma conta digital do operador (ex: conta Ton, Mercado Pago, InfinitePay, SumUp).
Essa funcionalidade é especialmente útil no delivery, pois o cliente pode optar por pagar via QR Code dinâmico, exibido na tela da máquina, com confirmação automática e recebimento imediato. Isso elimina a necessidade de troco e agiliza o processo de entrega.
Maquininhas com Pix integrado oferecem:
- Geração de QR Code para o valor exato da compra;
- Recebimento instantâneo em conta digital;
- Histórico de pagamentos com relatórios integrados;
- Opção de dividir por forma de pagamento (ex: metade Pix, metade cartão).
Comparativo entre maquininha com e sem comprovante
A emissão de comprovante pode ser exigida por alguns consumidores, especialmente em entregas com alto valor ou itens sensíveis, como alimentos ou produtos farmacêuticos. Maquininhas com impressora embutida oferecem maior segurança jurídica em casos de contestação ou conferência futura.
No entanto, modelos sem impressora, que enviam o comprovante por SMS ou e-mail, são mais leves e compactos — o que facilita a mobilidade no delivery. Eles também dispensam a reposição de bobinas térmicas.
Critérios de comparação:
Recurso | Com comprovante físico | Sem comprovante físico |
---|---|---|
Peso e tamanho | Mais pesadas e maiores | Leves e portáteis |
Custo operacional | Reposição de bobinas | Nenhum insumo |
Prova de pagamento | Físico (papel) | Digital (SMS/e-mail) |
Preferência do cliente | Alta aceitação | Pode gerar dúvidas iniciais |
A decisão depende do perfil do público, da frequência de entregas e do tipo de produto.
Segurança nos pagamentos durante entregas
A operação com maquininhas em ambiente externo exige atenção a questões de segurança — tanto para o entregador quanto para o cliente. O uso da maquininha deve ser rápido, direto e, preferencialmente, sob supervisão visual do pagador.
Boas práticas incluem:
- Entregar o dispositivo aberto na tela de valor final, evitando digitação manual do cliente.
- Evitar circular com grandes valores em espécie, incentivando pagamento digital.
- Realizar pagamentos próximos à porta do cliente, com atenção ao ambiente.
- Ter canal direto com a empresa ou suporte da operadora em caso de bloqueios.
Modelos com senha do operador, bloqueio remoto e criptografia de ponta a ponta reduzem riscos de uso indevido em caso de perda ou roubo do equipamento.
Benefícios de aceitar cartão na entrega
A aceitação de cartão diretamente na entrega proporciona diversas vantagens operacionais e comerciais para entregadores e estabelecimentos. O principal benefício é a redução da fricção no pagamento — o cliente não precisa de troco nem de aplicativo externo para efetuar a transação, o que torna o processo mais fluido e profissional.
Outros ganhos estratégicos:
- Aumento do ticket médio: clientes tendem a comprar mais quando pagam no cartão.
- Redução da inadimplência: o pagamento é instantâneo, sem risco de fiado.
- Agilidade na entrega: o processo é concluído com rapidez no momento da recepção.
- Confiança na compra: o cliente sente-se mais seguro com pagamento formal.
Para negócios recorrentes ou fidelização via WhatsApp, ter uma maquininha no delivery fortalece a imagem da empresa e transmite organização.
Comparativo: maquininhas para delivery em 2025
A seguir, um comparativo textual entre os principais modelos indicados para entregas, com base em critérios como autonomia, conectividade, tipos de pagamento aceitos e suporte técnico:
Modelo | Conectividade | Comprovante | Pix integrado | Autonomia média |
---|---|---|---|---|
T3 Smart (Ton) | Chip 4G/Wi-Fi | Sim | Sim | Alta (até 10h) |
Point Pro 3 (Mercado Pago) | Chip 3G/Wi-Fi | Sim | Sim | Média |
SumUp Solo | Chip 4G | Não | Sim | Alta |
InfiniteSmart | Chip 4G/Wi-Fi | Sim | Sim | Muito alta |
Stone Pro | Chip 3G/Wi-Fi | Sim | Sim | Alta |
Esses modelos são recomendados para quem realiza entregas recorrentes, possui fluxo de vendas externas ou deseja controle completo sobre a operação fora da loja física.
Maquininha com NFC e pagamento por aproximação
O uso do pagamento por aproximação (NFC) tornou-se comum e é uma exigência prática para operações de entrega. Clientes preferem usar cartões contactless ou carteiras digitais como Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay para evitar contato físico ou digitação de senha.
Maquininhas com NFC ativado oferecem:
- Transações mais rápidas (menos de 3 segundos);
- Maior segurança contra clonagem e contato direto;
- Conformidade com novos padrões de pagamento no varejo.
Vale destacar que nem todos os modelos vêm com NFC habilitado de fábrica. É importante confirmar se a função está ativa e se o firmware da maquininha é compatível com bandeiras e wallets mais recentes.
Como integrar pedidos, pagamentos e entregas
Negócios que atuam com delivery próprio podem integrar a operação de pedidos e pagamentos por meio de sistemas simples, como apps de gestão (ERP leve), planilhas compartilhadas ou automações com plataformas de venda online.
Alguns modelos de maquininhas Smart permitem instalar aplicativos complementares ou conectar-se a dashboards de vendas e estoque, tornando a entrega mais integrada ao fluxo do negócio.
Exemplos de integração:
- Pedido no WhatsApp → emissão de link → entrega com maquininha e QR Code;
- Pedido por site → sincronização via API → pagamento na entrega com NFC;
- Controle de entregas e pagamentos via planilha + extrato da maquininha.
Esse tipo de gestão aumenta a rastreabilidade, evita fraudes internas e agiliza o fechamento de caixa diário.
Qual a melhor maquininha para entregadores autônomos?
Modelos com chip próprio, boa autonomia e suporte a Pix, como a T3 Smart ou a SumUp Solo, costumam atender bem entregadores autônomos. A escolha ideal depende da rotina de entregas e do volume de vendas externas.
Preciso de maquininha com recibo para fazer delivery?
Não é obrigatório, mas pode ser útil. Modelos com comprovante físico transmitem mais segurança para o cliente e são indicados para quem lida com valores altos, produtos perecíveis ou entregas que exigem conferência.
Consigo receber Pix pela maquininha durante a entrega?
Sim. Diversas maquininhas oferecem Pix integrado via QR Code gerado na tela, com confirmação automática e saldo imediato. Isso facilita o recebimento em tempo real sem depender do celular.
Maquininhas funcionam sem parear com celular?
Sim. As maquininhas com chip 3G/4G e Wi-Fi funcionam de forma autônoma, sem precisar de pareamento com celular. Essa é a melhor opção para quem trabalha com delivery em movimento constante.
É seguro usar maquininha na rua para receber pagamentos?
Sim, desde que sejam adotadas boas práticas. Use maquininhas com senha, evite digitar valores fora da vista do cliente e prefira transações por aproximação. A segurança também depende da atenção ao ambiente da entrega.
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