A Lei nº 13.455/2017 autoriza a diferenciação de preços por instrumento de pagamento e prazo, desde que o desconto por meio ou prazo seja informado de forma visível ao consumidor. Essa exigência impõe obrigação de transparência no ponto de venda e no checkout.
A escolha da maquininha influencia custos por transação, prazos de recebimento e políticas de preço do estabelecimento. No mercado, taxas típicas situam-se entre 1% e 2% no débito e entre 2% e 4% no crédito à vista; no parcelado, a tarifa parte de cerca de 3% e aumenta por parcela.
O recebimento varia: débito geralmente em ~1 dia útil; crédito à vista em ~30 dias; parcelado conforme contrato ou por antecipação mediante tarifa. Além disso, há custos fixos como mensalidade, aluguel e conectividade, e taxas de antecipação quando o lojista opta por antecipar recebíveis.
A decisão de repassar custos ao cliente exige análise do impacto nas vendas e no fluxo de caixa. Para orientações sobre cobrança e comunicação clara no ponto de venda, consulte como cobrar taxa de maquininha e detalhes operacionais como impressão de comprovante em maquininha de cartão imprime comprovante.
Visão geral: por que a escolha da maquininha impacta vendas, custos e segurança
Decidir entre POS e TEF altera a gestão do ponto de venda e a visibilidade das transações.
POS tende a reduzir o custo por transação e aumentar a mobilidade. Por contraste, TEF exige software de automação, pinpad e impressora fiscal, o que melhora integração com sistemas de gestão e facilita conciliação diária.
A cobertura de bandeiras e as condições aplicadas a cartões variam conforme o tipo de contrato e a tecnologia escolhida. Essas variações influenciam taxas, prazo de repasse e a conversão em vendas.
A segurança operacional depende de controle de acesso, conciliação e validação cadastral (KYC). Fraudes como alteração de número lógico, retenção de repasse ou troca de equipamento exigem contrato formal e rotinas de auditoria.
- Seleção do plano e tecnologia impacta custos e prazo de recebimento.
- Perfil de transações e ticket médio devem orientar a escolha.
- Protocolos de conciliação protegem repasses e a relação com clientes.
Base legal e direitos do lojista ao diferenciar preços por forma de pagamento
Normas vigentes estabelecem que preços podem variar segundo a forma e o tempo de pagamento. A regra permite que estabelecimentos ajustem valores conforme o meio de pagamento e o prazo, desde que a alteração seja informada de modo visível e compreensível.
O que diz a Lei nº 13.455/2017 e como aplicá-la no dia a dia
A lei autoriza diferenciação de preços por instrumento ou prazo de pagamento. A exigência principal é a informação clara sobre desconto ou acréscimo relativo ao meio ou prazo.
Na prática, registre a política no contrato com a adquirente e documente percentuais usados em comunicações ao cliente.
Transparência obrigatória: comunicação clara no balcão, PDV e checkout
A comunicação deve aparecer em banners, displays, cupom fiscal e páginas de produto no e-commerce. Use linguagem objetiva e mostre valores ou percentuais por forma de pagamento.
O que pode ou não ser repassado ao cliente
- Taxas de transação e custos do parcelamento podem constar na precificação, com informação visível ao cliente.
- Custos internos, como aluguel de equipamento, conectividade e antecipação de recebíveis, não devem ser cobrados como taxa direta ao cliente, embora possam compor preço final.
- Revisões periódicas do contrato com a adquirente ajudam a alinhar taxas informadas no PDV e no checkout.
“A diferenciação deve ser apresentada em local e formato visíveis ao consumidor.”
Para orientação sobre a aplicação prática da norma consulte a lei que permite cobrança e atualize as rotinas de registro e comunicação no ponto de venda.
Comerciantes têm direitos ao contratar maquininhas
Empresas podem escolher compra ou aluguel, POS ou TEF, conforme requisitos operacionais.
O estabelecimento tem liberdade de seleção da operadora, do tipo de maquininha e do conjunto de bandeiras. A escolha deve considerar perfil do negócio, volume e ticket médio.
Direito de escolha da operadora, plano e cobertura
O lojista pode contratar por canais online, via banco ou por representante. Registre e guarde comprovantes, propostas e aditivos.
- Seleção de POS ou TEF conforme integração com sistemas de gestão.
- Comparação de planos com tabelas de taxas por débito, crédito e parcelado.
- Verificação da cobertura de bandeiras e condições de antecipação.
Direito à informação sobre taxas, repasse e contrato
Exija contrato formal com detalhes sobre taxas por operação, prazos de repasse e custos de conectividade.
Inclua cláusulas sobre suporte técnico, cobrança por POS inativo e critérios de parcelamento. Solicite relatórios periódicos para conciliar valores cobrados com o contrato vigentes.
Entendendo custos: taxas, prazos de recebimento e impacto na margem
Comparar faixas de cobrança e prazos de repasse permite medir impacto no capital de giro.
Taxa por transação: faixas típicas no débito e no crédito
Faixas típicas indicam débito entre 1% e 2% e crédito à vista entre 2% e 4% por operação.
Essas alíquotas reduzem a margem unitária por venda conforme o ticket médio. Calcule o desconto percentual sobre o preço líquido para estimar o efeito em lucro.
Parcelado e antecipação de recebíveis: quando valem a pena
No parcelado, a tarifa inicia em ~3% e cresce com o número de parcelas. A soma de taxas por parcela define a taxa total da transação.
A antecipação de recebíveis implica tarifa adicional. Compare o custo efetivo da antecipação com o benefício de liquidez antes de optar por esse serviço.
Para exemplos práticos sobre parcelamento, consulte cartão parcelado e analise cenários numéricos.
Mensalidade, aluguel e conectividade: como comparar propostas
Componentes fixos como mensalidade, aluguel e conectividade devem ser transformados em custo por transação.
Some custos fixos ao total das taxas variáveis e divida pelo volume previsto de transações. Considere mix de pagamento, frequência e ticket médio para estimar custo efetivo.
- Considere prazos: débito ~1 dia útil; crédito à vista ~30 dias; parcelado conforme contrato.
- Avalie antecipação pelo custo efetivo total versus ganho de caixa.
- Compare propostas integrando mensalidade e taxa por operação para obter custo real por venda.
Segurança e prevenção de fraudes na contratação e operação
A proteção contra fraudes começa na configuração e no monitoramento das máquinas usadas no ponto de venda.
POS apresenta menor custo e maior mobilidade, porém oferece menos integração com sistemas de gestão e dificulta conciliação. TEF exige pinpad fixo, integra-se ao software de gestão e facilita monitoramento de transações.


Golpes técnicos e operação
Alteração de número lógico pode redirecionar valores para outra conta. Controle de acesso e auditorias técnicas reduzem esse risco.
Retenção de repasse por adquirente ou banco ocorre em disputas ou problemas cadastrais. Contrato formal e registros de transação sustentam contestação.
Troca de maquininha por pessoas mal-intencionadas exige verificação física do equipamento e checagem lógica antes da reativação no PDV.
Conciliação diária e validação cadastral
Rotina de conciliação compara vendas, taxas cobradas e valores creditados. Integração com o sistema de gestão diminui divergências.
Aplicar KYC e background check em empresas parceiras, com consulta a bases oficiais, identifica CNPJ de risco e reduz perdas.
Automação antifraude: quando justificar o investimento
Soluções de conciliação automática e análise de risco são indicadas quando o volume de transações aumenta ou há recorrência de divergências.
Softwares automatizados fornecem trilha de auditoria e alertas para anomalias, tornando a contestação e a investigação mais rápidas.
Para exemplos de fraudes e prevenção prática, consulte o artigo sobre golpe da maquininha.
Repassar ou não a taxa ao cliente: critérios práticos de decisão
A decisão de repassar a taxa deve partir de critérios quantitativos. Calcule o impacto percentual das taxas sobre a margem mensal e projete efeitos no resultado do período.
Considere prazos de recebimento por meio de pagamento e a necessidade de capital de giro. Em caso de recebíveis longos, a antecipação pode ser mais onerosa que o repasse.
Analise o perfil dos clientes e a participação de cartões e de parcelamentos na base. Se a parcela do pagamento por cartão for alta, o custo agregado pode justificar política específica.
Use NPS e pesquisas pós-compra para medir reação após ajuste de preço. Monitore promotores, neutros e detratores por período controlado.
“Realize testes controlados por tempo limitado e compare conversão, ticket médio e reclamações.”
Reavalie a decisão sempre que mudar o mix de pagamento, as taxas contratadas ou a relação de satisfação dos clientes. Como alternativa prática, ofereça desconto à vista via Pix para reduzir custos sem perder volume.
Como repassar corretamente: modelos de precificação e comunicação
Escolher o modelo de precificação define como o custo de cada transação será transferido ao preço final.
Existem dois métodos principais: repasse direto por meio ou prazo e formação de preço com margem média embutida. O repasse direto informa variação de preço conforme a forma de pagamento. A margem média incorpora a média ponderada das taxas no preço único.
Repasse direto x margem média
O repasse direto exige sinalização explícita no PDV e no checkout. A margem média exige monitoramento do mix de vendas para ajuste periódico.
| Modelo | Apresentação ao cliente | Impacto na conciliação |
|---|---|---|
| Repasse direto | Preço variável por forma de pagamento | Mais detalhada, exige registro por instrumento |
| Margem média embutida | Preço único; desconto a vista opcional | Simplifica lançamentos; requer revisão do mix |
| Híbrido | Preço base + pequena variação por parcela | Exige regras automáticas no PDV e no e‑commerce |
Exemplos práticos
Exemplo: débito com taxa média de 1,2% e recebimento em ~1 dia. Se o produto custa R$100, o ajuste por repasse direto seria R$1,20.
Exemplo: crédito à vista com taxa média de 3% e recebimento em ~30 dias. No mesmo produto, o acréscimo seria R$3,00.
Exemplo parcelado: taxa inicial de 3% + 1% por parcela adicional. Para 3x, taxa total ≈5%; preço ajustado conforme esse percentual.
Boas práticas de exibição no PDV e e‑commerce
Na loja física, utilize banners e displays com valores ou percentuais por forma de pagamento. No e‑commerce, implemente regras no checkout que mostrem preço por parcela e o valor total.
- Registre políticas de preços em documento interno e no site.
- Mostre sempre o preço final e a condição usada para o cálculo.
- Atualize os percentuais conforme mudanças contratuais com as adquirentes.
“Apresente o desconto ou acréscimo de maneira visível e compreensível ao consumidor.”
Diversifique pagamentos: Pix, cartão e crediário para otimizar custos
Diversificar meios de pagamento impacta a previsibilidade do caixa e a pressão sobre margens.
O Pix apresenta liquidação imediata e custos inferiores aos de cartões em muitos serviços. Por isso, pode reduzir o custo médio por pagamento e melhorar o fluxo de caixa.
Algumas instituições oferecem Pix parcelado como opção para clientes que precisam de prazo. Essa alternativa pode substituir crédito tradicional quando o custo do parcelamento bancário for maior.
Incentivos à vista e conformidade
Descontos à vista direcionam clientes para meios de menor custo. A Lei nº 13.455/2017 permite diferenciação de preços desde que a informação seja visível e objetiva.
- Ofereça desconto claro por forma de pagamento e registre a regra no PDV.
- Monitore participação de cada opção para ajustar incentivos conforme metas de custos e conversão.
- Avalie impacto no tempo de recebimento e na previsibilidade de caixa antes de mudar políticas.
Em prática, combine Pix para liquidez, cartões para volume de vendas e crediário quando o cliente exigir prazo. Ajuste incentivos conforme metas de custos e comportamento de compra.
Passo a passo para contratar e operar a maquininha com eficiência
Planeje a aquisição e a ativação com etapas claras para reduzir riscos e retrabalho.
Registre decisões e prazos em documento acessível ao time responsável.
Checklist de contratação: bandeiras, taxas, prazos e contrato formal
Levantamento de necessidades: defina volume, ticket médio e bandeiras aceitas.
Compare taxas por débito, crédito à vista e parcelado. Verifique mensalidade, aluguel e custo de conectividade.
Confirme prazos de repasse e regras de antecipação. Formalize por contrato com tabelas de taxas, suporte e SLA.
Contratação pode ocorrer via operadora, banco ou representante; guarde propostas e comprovantes.
Treinamento da equipe e rotinas de auditoria e conciliação
Instrua a equipe sobre procedimentos de aceitação, verificação de número lógico e identificação de troca indevida do equipamento.
Implemente conciliação diária entre comprovantes, extratos e sistema de gestão. Mantenha relatórios para contestação.
Agende auditorias periódicas e registros de incidentes para análise de tendências.
| Item | Verificação | Responsável | Frequência |
|---|---|---|---|
| Bandeiras aceitas | Confirmação em contrato e PDV | Financeiro | Ao fechar compra |
| Taxas e prazos | Comparativo por débito/crédito/parcelado | Gerência | Mensal |
| Segurança do equipamento | Checagem de número lógico e integridade | Operação | Diariamente |
| Conciliação | Extratos vs. comprovantes vs. relatório | Contabilidade | Ao final do dia |
Para requisitos técnicos e documentação necessária, consulte o que é preciso para ter uma.
Conclusão
A síntese prática concentra-se em comunicação clara, cálculo de custos e controles operacionais. O estabelecimento deve registrar a política de preço por forma de pagamento e exibir a informação de modo visível para os clientes.
As faixas típicas indicam débito entre 1% e 2% e cartão crédito à vista entre 2% e 4%, com aumento no parcelado. Esses valores afetam a margem por venda e a gestão financeira das empresas.
Recebimentos chegam em prazos distintos (débito ≈1 dia; crédito ≈30 dias), o que influencia necessidade de antecipação e o fluxo na conta. Contrato formal, conciliação diária, KYC e automação reduzem riscos sobre número lógico e outras fraudes nas transações.
Como exemplo de aplicação, ofereça desconto à vista via Pix para reduzir custos por operação. Outro exemplo: simule impacto do repasse antes de mudar política no negócio.
FAQ
Quais são os direitos do lojista ao contratar uma maquininha?
O lojista pode escolher a operadora, o plano e as bandeiras compatíveis com o negócio. Tem direito a receber informações claras sobre taxas, prazos de repasse, modalidade de antecipação e condições contratuais. Pode solicitar contrato por escrito, fatura detalhada e atendimento para contestação de valores.
Como a escolha da maquininha impacta vendas, custos e segurança?
A solução escolhida altera custos por transação, necessidade de conectividade e tempo de disponibilidade do serviço. Maquininhas com TEF ou POS integrados influenciam o controle de vendas e a conciliação. Opções com melhores controles antifraude reduzem riscos, mas podem ter custo maior por transação.
O que diz a Lei nº 13.455/2017 sobre diferenciação de preços por forma de pagamento?
A lei permite que o estabelecimento ofereça desconto para pagamento à vista ou por determinados meios. É necessário evitar práticas abusivas e garantir que o preço anunciado para cada forma de pagamento esteja claro no ponto de venda e no checkout eletrônico.
Quais regras de transparência são obrigatórias no balcão, PDV e checkout?
Deve haver informação visível sobre preço final para cada forma de pagamento, valores de eventuais acréscimos ou descontos e prazo de recebimento quando aplicável. No e‑commerce, obrigação inclui a exibição antes da finalização da compra e no resumo do pedido.
O que pode ser repassado ao cliente sem ferir a legislação?
Descontos por forma de pagamento e incentivos à vista podem ser repassados. Cobranças adicionais por custo de operação exigem comunicação prévia e não podem ser dissimuladas como taxas não autorizadas. O repasse deve respeitar normas de proteção ao consumidor.
Quais direitos específicos constam ao contratar maquininhas conforme o contrato?
Direito a informações sobre taxa de débito e crédito, prazo de repasse, políticas de estorno, limites de disputa, e suporte técnico. Direito a romper contrato respeitando cláusulas pactuadas e a solicitar portabilidade de conta quando previsto.
Como entender custos: quais são as faixas típicas de taxa no débito e no crédito?
Taxas variam conforme bandeira, modalidade e porte do estabelecimento. Débito tende a ter taxas menores, frequentemente entre 0,5% e 2,5%. Crédito à vista e parcelado apresentam faixas maiores; parcelamento e antecipação aumentam o custo efetivo. Valores devem ser consultados na proposta.
Quando a antecipação de recebíveis compensa?
Compensa quando o custo da antecipação é inferior ao benefício do fluxo de caixa obtido. Deve-se comparar taxa de antecipação com necessidade de capital de giro e margem operacional. Calcular impacto na margem antes de optar pela operação.
Como comparar mensalidade, aluguel e conectividade entre propostas?
Compare custo total estimado para o volume de vendas previsto: soma de mensalidade, aluguel, taxas por transação e despesas de conectividade. Considere estabilidade do serviço, garantia de hardware e suporte técnico no custo efetivo.
Quais são as diferenças entre POS e TEF em custo, controle e risco?
POS é solução autônoma conectada à rede da operadora; TEF integra o PDV ao processador do adquirente. TEF pode oferecer maior controle de vendas e integração contábil, com custos de implementação e manutenção. POS tende a ter menor complexidade de integração.
Quais golpes são frequentes envolvendo maquininhas?
Golpes incluem substituição não autorizada do equipamento, retenção indevida de repasses, oferta de antecipação com condições ocultas e fraude de leitura de cartão. Também há tentativas de obter dados do CNPJ ou credenciais por engenharia social.
Como a conciliação diária e KYC reduzem perdas?
Conciliação diária identifica divergências entre vendas e repasses, permitindo contestação imediata. Processos KYC (conheça seu cliente) validam CNPJ, sócios e documentos, reduzindo risco de uso indevido da conta e fraudes que afetam repasses.
Quando vale a pena investir em software antifraude e automação financeira?
Vale quando o volume e o valor das transações geram risco material para o caixa ou quando disputas e estornos são frequentes. Software reduz custo operacional de conciliação e melhora detecção de padrões anômalos. Avalie retorno sobre investimento.
Quais critérios práticos orientarão a decisão de repassar taxa ao cliente?
Considere margem por produto, sensibilidade do cliente ao preço, impacto no fluxo de caixa e competitividade do mercado. Mensure efeitos com teste A/B ou pesquisa com clientes antes de aplicar mudança em larga escala.
Como usar NPS e pesquisas para medir satisfação após ajustes de preço?
Aplique NPS e pesquisas qualitativas antes e após alteração. Monitore variação na taxa de conversão, ticket médio e reclamações. Utilize amostras representativas e períodos comparáveis para avaliar impacto.
Quais modelos de precificação para repassar taxa existem?
Modelos incluem repasse direto por instrumento/prazo (ex.: desconto no débito) e inclusão de margem média embutida no preço. Escolha conforme transparência desejada e expectativa do cliente. Documente a política e comunique de forma clara.
Existem exemplos práticos de repasse para débito, crédito à vista e parcelado?
Sim. Exemplo: oferecer preço X no débito com desconto; cobrar preço Y no crédito à vista; aplicar acréscimo ou parcelamento com custo definido por parcela no cartão. Cada caso exige cálculo do custo efetivo e exibição clara do preço.
Quais são boas práticas de exibição de preços no PDV físico e e‑commerce?
Mostrar preço final por forma de pagamento, esclarecer eventuais acréscimos ou descontos e informar prazo de repasse quando relevante. No e‑commerce, exibir antes do fechamento do pedido e no resumo de compra.
Como Pix e Pix parcelado influenciam custos e conversão?
Pix costuma ter custo inferior às bandeiras, reduzindo despesas por transação e melhorando margem. Pix parcelado pode aumentar conversão sem as mesmas taxas de cartão eletrônico, dependendo do provedor e do modelo comercial.
É possível oferecer incentivos à vista sem conflito com a lei?
Sim. Oferecer desconto à vista é permitido desde que informado de forma clara e não haja prática enganosa. A política deve ser aplicada de forma consistente com a legislação consumerista.
Qual o checklist mínimo para contratar e operar a maquininha com eficiência?
Verificar bandeiras aceitas, taxa por modalidade, prazo de repasse, política de estorno, custo de antecipação, contrato formal, garantia do equipamento e suporte técnico. Incluir análise de segurança e planos de continuidade.
Que treinamento e rotinas de auditoria devem ser implementados?
Treinar equipe em operação segura do POS, procedimentos de captura e estorno, verificação de identidade do comprador e conciliação diária. Estabelecer auditorias periódicas de repasse e revisão de relatórios financeiros.


















