A escolha entre os diferentes tipos de maquininhas de cartão pode impactar diretamente a rotina de vendas e o controle financeiro de qualquer negócio, seja ele informal, MEI ou empresa com CNPJ.
Existem modelos como a maquininha com chip, ideal para vendas externas com autonomia e conexão 4G; a maquininha sem chip, que funciona via Bluetooth com celular, oferecendo baixo custo inicial; e a maquininha com bobina, que permite imprimir o comprovante físico da venda.
Outras opções incluem o smart POS, uma maquininha com sistema Android e tela touchscreen que integra aplicativos de gestão, e o TEF (Transferência Eletrônica de Fundos), voltado a operações de maior escala com integração direta ao sistema de caixa. Cada tipo de maquininha apresenta características próprias, como forma de conexão (Wi-Fi, chip ou pareamento com smartphone), suporte ao pagamento por aproximação (NFC), emissão de comprovante e compatibilidade com CPF ou CNPJ.
Entender as diferenças entre os modelos é essencial para quem busca taxas competitivas, liquidez rápida, aceitação de múltiplas bandeiras e integração com sistemas de controle financeiro ou ERP. Neste guia, explicamos como funciona cada modelo, suas vantagens, aplicações práticas e como identificar qual é o tipo de maquininha de cartão mais indicado para seu perfil de vendas.
Quais são os tipos de maquininhas de cartão disponíveis?
O mercado brasileiro oferece uma variedade de maquininhas de cartão, com modelos desenvolvidos para diferentes perfis de negócio e necessidades operacionais. As principais categorias são: maquininha com chip, maquininha via Bluetooth (sem chip), maquininha com bobina e maquininha smart (POS Android). Além dessas, há também os sistemas integrados de pagamento conhecidos como TEF (Transferência Eletrônica de Fundos), usados em operações de maior porte.
Cada tipo apresenta características próprias em termos de conectividade, autonomia, recursos e custo. Enquanto modelos mais simples exigem um celular para funcionar, versões avançadas contam com sistema operacional próprio, aplicativos embarcados e funcionalidades como emissão de nota fiscal, integração com estoque e gestão de vendas.
A escolha do tipo ideal de maquininha depende do volume de transações, do ambiente de uso (fixo ou móvel), da necessidade de imprimir comprovantes e do nível de integração desejado com outros sistemas comerciais ou contábeis.
Maquininha com chip próprio: vantagens e aplicações
A maquininha com chip é um dos modelos mais utilizados por autônomos, profissionais liberais e pequenos comércios. Ela funciona de forma independente, com chip de dados 3G/4G e, em alguns casos, Wi-Fi, permitindo que o vendedor realize transações sem depender de um smartphone.
Esse tipo de maquininha é ideal para vendedores externos, feiras, ambulantes e prestadores de serviço que precisam de mobilidade. Com bateria própria e conexão autônoma, o equipamento garante agilidade nas vendas mesmo em locais com pouca estrutura.
A presença do chip permite maior estabilidade na transmissão de dados, evitando interrupções durante a aprovação do pagamento. Modelos com teclado físico ou touchscreen estão disponíveis, e muitos aceitam bandeiras múltiplas, integração com conta digital e antecipação de recebíveis.
Maquininha sem chip (Bluetooth): para quem é ideal?
A maquininha sem chip, também chamada de modelo via Bluetooth, é conectada a um celular por meio de um aplicativo específico. O aparelho atua como leitor de cartão, enquanto o smartphone se encarrega da transmissão de dados pela rede móvel ou Wi-Fi.
Esse modelo é indicado para profissionais que desejam baixo custo inicial, como iniciantes no comércio, autônomos com volume moderado de vendas ou quem precisa de mobilidade com economia. Como depende do celular, a autonomia do sistema está condicionada à bateria e conectividade do dispositivo móvel.
A ausência do chip reduz o custo da maquininha, mas exige atenção quanto à estabilidade da conexão Bluetooth e da internet do celular. Em contrapartida, esse tipo de maquininha costuma ter as menores taxas ou isenção de mensalidade.
Maquininha com bobina: quando vale a pena imprimir comprovante?
As maquininhas com bobina permitem a impressão do comprovante físico da transação, sendo bastante utilizadas em estabelecimentos comerciais com atendimento presencial e maior volume de vendas. Restaurantes, salões de beleza, lojas de rua e oficinas são alguns dos segmentos que ainda valorizam o comprovante impresso.
Esse tipo de maquininha geralmente possui tela maior, teclado físico ou digital, conectividade via chip e Wi-Fi, além de bateria de longa duração. A impressão é feita por meio de bobina térmica, com fácil reposição.
Imprimir o comprovante pode transmitir mais segurança ao cliente, além de atender consumidores que preferem ter o registro físico da compra. Em alguns nichos — como atendimento a idosos ou vendas com contrato — a impressão ainda é considerada essencial.
Maquininha smart (POS Android): recursos e funcionalidades extras
As maquininhas smart são os modelos mais completos do mercado. Elas funcionam como terminais POS com sistema Android, permitindo a instalação de aplicativos, gestão de vendas, integração com delivery e até emissão de notas fiscais em alguns casos. São indicadas para negócios que desejam centralizar operações em um único dispositivo.
Essas maquininhas contam com tela touchscreen, interface moderna e recursos como conexão via Wi-Fi e 4G, câmera para leitura de QR Code, NFC (pagamento por aproximação), além de sistemas de segurança avançados. Muitos modelos ainda trazem catálogos digitais, controle de estoque e relatórios gerenciais.
A maquininha smart é ideal para lojas físicas com atendimento diferenciado, empresas de logística, delivery próprio, clínicas e pontos de venda que priorizam agilidade, integração e uma apresentação mais moderna no atendimento ao cliente.


Diferença entre maquininha tradicional, POS e TEF
O termo POS (Point of Sale) refere-se genericamente a qualquer terminal de pagamento, mas na prática o mercado brasileiro separa os modelos em três categorias:
- Maquininha tradicional (POS autônomo): é o modelo portátil com chip e/ou Wi-Fi, utilizado por autônomos, pequenos comércios e profissionais liberais. Funciona sem integração com sistema de caixa.
- Smart POS (Android): versão moderna com touchscreen, apps e funções adicionais. Indicado para quem precisa mais do que apenas passar cartão.
- TEF (Transferência Eletrônica de Fundos): sistema de pagamento integrado ao software de frente de caixa, usado por grandes redes e supermercados. Necessita de homologação e instalação técnica.
Enquanto o TEF exige estrutura mais robusta e manutenção especializada, o POS autônomo e o Smart POS são mais práticos e acessíveis, voltados ao público que precisa de mobilidade e rapidez na ativação.
Como funciona a maquininha TEF integrada ao sistema de caixa
A maquininha TEF é parte de um sistema maior. Ela se conecta diretamente ao software de gestão ou frente de caixa do estabelecimento, recebendo automaticamente o valor da compra, registrando a transação no sistema e enviando os dados fiscais para emissão do cupom.
Esse tipo de maquininha não é portátil e geralmente funciona via rede cabeada. O TEF é obrigatório em algumas atividades que exigem controle fiscal detalhado, especialmente em estados com legislações específicas de emissão de cupom fiscal eletrônico.
Sua principal vantagem está na integração e segurança da operação. O vendedor não precisa digitar o valor na maquininha, o que evita erros e agiliza o processo. O TEF também permite conciliação bancária automatizada e relatórios financeiros completos, sendo essencial para lojas com grande fluxo de vendas.
Qual o melhor tipo de maquininha para autônomos, CPF e MEI?
Para autônomos, profissionais com CPF e microempreendedores individuais (MEI), os tipos mais indicados são as maquininhas com chip e as via Bluetooth, pois não exigem instalação técnica e oferecem planos com taxas mais acessíveis, inclusive sem mensalidade.
A maquininha via celular (Bluetooth) tem custo inicial mais baixo, mas depende do smartphone para funcionar. Já a maquininha com chip é independente e ideal para quem atua em movimento ou não quer depender do celular. Ambas podem ser utilizadas por CPF, o que facilita o acesso de quem está iniciando.
MEIs podem se beneficiar de planos com condições diferenciadas de taxas, recebimento rápido e integração com contas digitais PJ. Modelos com bobina também são viáveis para quem atende em ponto fixo e quer entregar comprovantes físicos ao cliente.
Existe diferença de taxa entre os tipos de maquininhas?
Sim, os tipos de maquininhas podem influenciar nas taxas cobradas por transação, principalmente em função do modelo de operação (com ou sem mensalidade), volume de vendas e perfil do usuário (CPF ou CNPJ).
- Maquininhas sem chip (Bluetooth) e com chip autônomas geralmente seguem planos pré-definidos, com taxa por transação, sem mensalidade. As taxas tendem a ser um pouco mais altas, mas com maior previsibilidade.
- Maquininhas smart podem oferecer taxas diferenciadas, dependendo do plano e do volume mensal.
- Soluções TEF costumam ter taxas mais competitivas por transação, mas envolvem mensalidades fixas e custos de manutenção técnica, compensando apenas para quem tem alto volume de vendas.
Além disso, operadoras podem aplicar taxas regressivas para clientes com faturamento elevado, ou oferecer planos com antecipação automática com taxas maiores em troca de liquidez imediata.
Os tipos de maquininha influenciam o prazo de recebimento?
O prazo de recebimento dos valores varia mais pelo plano contratado do que pelo tipo de maquininha, mas existe correlação indireta. Em geral:
- Maquininhas para CPF ou MEI oferecem prazos padrão de 1 a 2 dias úteis no débito, e até 30 dias no crédito (com opção de antecipação).
- Modelos com smart POS ou plataformas TEF integradas permitem planos personalizados, com liquidação em 1 ou 2 dias úteis no crédito, dependendo da negociação comercial.
O tipo de maquininha não limita o prazo, mas sim as condições operacionais e comerciais do contrato. Portanto, é possível ter recebimento rápido mesmo em maquininhas simples, desde que o plano inclua antecipação.
Quais maquininhas funcionam offline ou com má conexão?
Alguns modelos de maquininhas permitem operar offline temporariamente, armazenando as transações na memória até que a conexão seja restabelecida. Isso é comum em maquininhas smart ou com chip próprio, com recursos de sincronização posterior.
No entanto, a maioria das maquininhas não realiza transações offline completas, por exigência de validação online junto à bandeira e à adquirente. Em áreas com conexão instável, é recomendável:
- Usar maquininhas com chip 4G, que alternem automaticamente para Wi-Fi.
- Evitar modelos Bluetooth, que dependem de dois dispositivos conectados.
- Optar por maquininhas com modo offline parcial, indicado nos manuais dos fabricantes.
Maquininhas TEF e de bobina não operam offline, pois dependem de comunicação direta com o sistema de gestão e conexão com a SEFAZ.
Comparativo técnico dos tipos de maquininhas (por função e conectividade)
| Tipo de Maquininha | Conectividade | Imprime Comprovante | Requer Celular | Ideal Para |
|---|---|---|---|---|
| Sem chip (Bluetooth) | Bluetooth + App | Não | Sim | Iniciantes, autônomos |
| Com chip (Wi-Fi/4G) | Chip + Wi-Fi | Opcional | Não | Profissionais móveis |
| Com bobina | Chip + Wi-Fi | Sim | Não | Comércios fixos |
| Smart (POS Android) | Wi-Fi + 4G | Opcional | Não | Lojas, delivery, gestão |
| TEF Integrado | Cabeado + Sistema | Sim (pelo caixa) | Não | Supermercados, grandes lojas |
Esse comparativo ajuda a entender quais funções operacionais estão presentes em cada categoria, e como elas se encaixam na rotina de diferentes tipos de negócio.
Como escolher o tipo ideal de maquininha para seu modelo de negócio
Para escolher o tipo ideal de maquininha, é preciso alinhar as funcionalidades do equipamento com o modelo operacional do seu negócio. Perguntas que ajudam nessa decisão:
- Você precisa emitir comprovante físico?
- Vende em local fixo ou se desloca para atender clientes?
- Deseja receber valores rapidamente?
- Vai usar o equipamento com CPF ou CNPJ?
- Precisa de apps de gestão, delivery ou nota fiscal?
Negócios fixos com alto fluxo tendem a se beneficiar de maquininhas com bobina ou smart POS. Já vendedores externos, ambulantes e freelancers podem preferir modelos com chip ou Bluetooth, mais leves e baratos. Supermercados e redes estruturadas devem avaliar o TEF integrado.
A escolha certa evita gastos desnecessários, melhora o atendimento ao cliente e facilita o controle financeiro.
Quais são os tipos de maquininhas de cartão?
Os principais tipos são: maquininha sem chip (Bluetooth), maquininha com chip próprio, maquininha com bobina (comprovante impresso), maquininha smart com sistema Android e TEF (Terminal de Pagamento Integrado).
Qual tipo de maquininha é ideal para MEI ou CPF?
Maquininhas com chip ou via Bluetooth são ideais para MEIs ou pessoas físicas. Elas são mais acessíveis, funcionam sem burocracia e não exigem CNPJ.
Maquininhas com bobina ainda valem a pena?
Sim, especialmente para comércios fixos que atendem presencialmente e desejam entregar comprovantes físicos aos clientes. São comuns em salões, oficinas e varejo.
Qual a diferença entre POS, smart e TEF?
POS é a maquininha tradicional com chip. Smart POS é o modelo com tela touchscreen e Android. TEF é integrado ao sistema de caixa e usado por grandes lojas.
Existem maquininhas que funcionam offline?
Alguns modelos armazenam transações temporariamente quando estão sem internet, mas a maioria exige conexão ativa para processar pagamentos com segurança.


A variedade de tipos de maquininhas de cartão permite que cada empreendedor escolha o modelo mais compatível com seu fluxo de vendas, rotina de trabalho e porte do negócio. Entender as diferenças entre POS, TEF, modelos com chip, Bluetooth ou smart ajuda a evitar gastos desnecessários e otimiza o atendimento ao cliente.
Seja para CPF ou CNPJ, vendas em loja ou na rua, com ou sem impressão de comprovante, existe uma maquininha adequada para cada cenário. Avaliar as taxas, conectividade e integração com sistemas é essencial para uma decisão acertada.
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